Quando a sua principal camada de segurança se torna a própria vulnerabilidade!
Com a evolução das redes de computadores e principalmente da internet, logo surgiu a necessidade de se inserir métodos de controle e restrição nessas redes que, até então, se comunicavam de modo totalmente livre, o que logo começou a mostrar que traria novos problemas e desafios para a segurança desses ambientes e para os dados envolvidos.
No final dos anos 80 e início do anos 90 surgiu, e logo se consolidou, um novo conceito de elemento de rede para atender a essa necessidade, os lendários "Firewalls".
Durante mais de 30 anos de existência os Firewalls evoluíram, tanto em recursos quanto em facilidades de administração. Eles começaram com configurações limitadas, feitas em arquivos texto, depois passaram por ambientes gráficos X11 e hoje estão consolidados em consoles de administração WEB, seja local, seja em nuvem.
Além disso, foram inseridos a esses elementos uma vasta quantidade de funcionalidades e serviços o que, por um lado trouxe benefícios mas, por outro lado, os deixaram expostos a um mundo hostil. A possibilidade de violação e exploração desses "muros de fogo" passou não só a ser possível na teoria, como se mostrou, na prática, como uma concreta e dura realidade.
Nos últimos 3 anos vimos uma assustadora coleção de vulnerabilidades nesses equipamentos. Fabricantes divulgaram uma série de vulnerabilidades críticas, de scores altíssimos no CVSS, e que permitem explorações como: execução de código remoto sem autenticação, acesso à console de administração, roubo de credenciais e ataques de negação de serviço.
Fonte das notícias: https://www.cisoadvisor.com.br
Firewalls geralmente são a primeira camada de proteção, que segmenta e controla o acesso e a comunicação entre diferentes redes. Com essas vulnerabilidades sendo descobertas e exploradas em larga escala por atacantes do mundo todo, os Firewalls, que historicamente são a principal camada de segurança, estão se transformando na vulnerabilidade propriamente dita, em verdadeiras portas de entrada para criminosos cibernéticos.
Mas o que pode ser feito quando a sua primeira camada de segurança, aquela mais externa e exposta, nos mostra que também pode ser vulnerável e explorada?
Será que as únicas coisas que podemos fazer é ficar bem informados sobre as novas vulnerabilidades descobertas, aguardar por um patch de correção e tentar aplicá-lo o mais rápido possível? E torcermos para não sermos explorados nesse meio tempo.
O que fazer quando se descobre que esses dispositivos podem entrar na mira de criminosos a qualquer momento por apresentarem uma nova vulnerabilidade, talvez ainda sem correção ou, até mesmo, que ainda não seja conhecida nem pelo próprio fabricante?
Será que precisamos conviver com essa constante tensão e medo da possibilidade de sermos explorados entre cada descoberta de uma nova vulnerabilidade por criminosos e a aplicação das medidas de correção em nosso ambiente?
A NetSensor, empresa especializada em soluções de segurança cibernética baseadas em conceitos de Inteligência Artificial, desenvolve soluções capazes de ajudar a mitigar esse e outros problemas.
Nossas tecnologias analisam o tráfego de rede e reconhecem padrões de comportamento presentes em grande parte dos ataques cibernéticos. Com base nessas características, é possível identificar com precisão origens maliciosas e as neutralizar instantaneamente, deixando sua rede, inclusive o seu Firewall, invisível pra esses atacantes, protegendo sua estrutura, até mesmo, de ameaças ainda desconhecidas e ataques que explorem vulnerabilidade de "Zero Day", sem precisar aguardar pela criação de "vacinas" ou "assinaturas" que reconheçam esses novos ataques.
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